segunda-feira, 1 de novembro de 2010

DILMA ROUSSEFF E OS CONCURSOS PÚBLICOS

É imprescindível que a gente tenha o processo de concursos públicos no Brasil, porque quem defende um estado meritocrático e profissional não pode aceitar que as carreiras não sejam fortalecidas. Só tem um jeito de você assegurar que haja eficiência no setor público. Primeiro, é oferecer uma remuneração adequada para que você não contrate as pessoas e elas saiam para ir para outros setores que pagam melhor. Segundo, você tem que ter carreiras e incentivar e valorizar o funcionário. Trabalhamos com seres humanos, e seres humanos sem incentivo perdem o estímulo e não trabalham do mesmo jeito. Agora, com uma pessoa que tenha estímulo e compromisso com aquilo que faça e paixão, você terá um nível de desempenho melhor. Então, é preciso motivar e valorizar o funcionário, para que ele participe e venha a dar respostas adequadas. Tivemos um problema sério porque durante muito tempo não tivemos processos de contratação. Acontece que só tínhamos processos de admissão onde pagava melhor, que era onde havia todo o aparato da fiscalização. Quem executava recebia menos. Não é concebível que o fiscal de uma obra receba R$15 mil e o executor, R$2.500. Reequilibrar isso é um processo porque não podemos sair do zero para o adequado, porque o estado não aguenta. Fizemos concursos para professores, delegados, analistas, gestor e demais atividades que são importantes.

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