sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

TRT-RS: confira entrevista com o presidente da comissão do concurso 21/01/2011



Os interessados em paticipar do concurso para o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS), com sede na capital, podem se inscrever até as 14h do dia 8 de fevereiro. O objetivo é preencher 15 vagas, sendo três para técnico judiciário para os níveis médio e médio/técnico, e 12 para analista judiciário que exige ensino superior. Será formado um cadasto reserva que poderá ser utilizado durante o prazo de validade do concurso que será de dois anos, prorrogável por igual período. Os vencimentos são de R$4.052 para técnico e R$6.611 para analista. Há os benefícios de auxílio-alimentação, auxílio-transporte, auxílio pré-escolar, serviço médico e odontológico e plano de saúde. A carga horária semanal é de 40 horas.
As inscrições são feitas pelo site da Fundação Carlos Chagas, organizadora. As taxas são de R$62,50 para os níveis médio e médio/técnico e R$77,50 superior, pagas em qualquer agência bancária. Os candidatos que pediram isenção já podem conferir o resultado no site da organizadora. Também está disponível a consulta para confirmar o pagamento da inscrição via internet.
A seleção do concurso consiste na aplicação de uma prova objetiva e uma redação, previstas para serem aplicadas no dia 13 de março em dois turnos: para o cargo de analista judiciário será no período da manhã e para técnico judiciário, à tarde. Serão realizadas nas cidades de Porto Alegre, Alegrete, Caxias do Sul, Santo Ângelo, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Santa Maria e Pelotas, de acordo com a opção marcada pelo candidato no ato da inscrição. A divulgação dos locais e horários serão feitas no dia 10 do mesmo mês. A distribuição das questões varia de acordo com o cargo, para técnico serão 50 itens, sendo 30 de Conhecimentos Básicos (Português, Matemática, Legislação e Noções de Informática) e 20 de Específicos, e para analista 60 exercícios divididos entre Conhecimentos Básicos e Específicos. Os que obtiverem nota igual ou superior a 150 pontos serão classificados. Os exames serão avaliados conforme o desempenho do total do grupo de candidatos, o que influência na ordem de classificação. Na redação serão corrigidos apenas os textos dos que passaram na prova objetiva, sendo avaliados o conteúdo, a estrutura e a expressão.
Em entrevista a FOLHA DIRIGIDA, o juiz do Trabalho Marcelo Bergmann Hentschke, presidente da comissão de concurso do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul (TRT-RS), explica a importância deste concurso, que permitirá a instituição prestar suas atividades com maior celeridade e efetividade ao jurisdicionado. "Ser reconhecida como acessível, célere e efetiva na realização da justiça social", afirma o presidente. Segundo Hentschke, as convocações serão feitas a partir de julho. "A previsão é de se efetivar as primeiras nomeações no segundo semestre deste ano".
Uma outra oportunidade para os aprovados neste concurso é a possibilidade do tribunal chamar mais classificados do que o número atual de vagas, pois está em trâmite, na Câmara dos Deputados, o projeto de lei 7.623/2010, que cria 153 vagas de técnicos e analistas judiciários. "A expectativa é de que o projeto seja aprovado na íntegra e em tempo hábil, criadas as vagas é possível que os aprovados no concurso em andamento sejam chamados, desde que observado o prazo de validade do concurso, que é de dois anos, com possibilidade de renovação por mais dois anos", diz o presidente.
Os candidatos devem ficar atentos ao plano de carreira que permite a evolução na carreira dos servidores, por meio de progressão funcional e promoção. Os que participam de ações de treinamento, cursos de especialização, mestrado e doutorado relacionados com as atribuições do cargo ou função são favorecidos pela
percepção de Adicional de Qualificação.
FOLHA DIRIGIDA - Qual a importância do concurso para o TRT-RS?
Marcelo Bergmann Hentschke -
O concurso, cujo edital foi publicado no dia 11 de janeiro de 2011, é o meio pelo qual os cargos vagos na Justiça do Trabalho gaúcha podem ser providos. O preenchimento de tais vagas permitirá ao Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região/RS prestar suas atividades com maior celeridade e efetividade ao jurisdicionado. Nesse sentido, inclusive, a visão a ser atingida pela Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul, conforme consta do nosso Plano Estratégico: "Ser reconhecida como acessível, célere e efetiva na realização da justiça social".
Como está composto atualmente o quadro de pessoal do TRT-RS? Quantos são os efetivos e os terceirizados? Caso haja terceirizados, existe a intenção de substitui-los por concursados?
O TRT-RS, hoje, conta com 3.344 servidores distribuídos na capital e no interior do estado. Todo o quadro funcional do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande Sul é composto por servidores efetivos. A terceirização ocorre apenas e tão-somente nos serviços de apoio, tais como limpeza, vigilância armada, carregadores, manutenção e transporte de equipamentos de informática, não havendo previsão de concurso público para essas atividades.
São oferecidas 15 vagas de níveis médio, médio/técnico e superior, além de formação de cadastro reserva. O número de vagas oferecido é o suficiente?
O número de vagas corresponde exatamente ao número de cargos vagos por ocasião da abertura do concurso. É importante destacar que a formação de cadastro de reserva tem por finalidade prover os cargos que vierem a ficar vagos ou que porventura forem criados por lei, durante o período de validade do certame.
O TRT-RS possui unidades em todo o Rio Grande do Sul? As cidades do interior precisam de pessoal?
A Justiça do Trabalho gaúcha possui unidades em Porto Alegre e em 63 municípios do interior. São 115 varas do trabalho e nove postos. O TRT-RS, hoje, conta com a força de trabalho de 3.344 servidores distribuídos pela capital e interior do estado. Esse número está longe de ser o ideal para, de modo célere e efetivo, fazer frente às inúmeras demandas que são submetidas à Justiça do Trabalho, cuja competência foi ampliada pela Emenda Constitucional nº 45/2004. Além disso, é importante ter em mente que o serviço público, em geral, tem carência de pessoal, pois o nível da despesa é sempre um limitador para a criação de novos cargos. Nesse contexto, as administrações do Tribunal não têm medido esforços para que a relação custo/benefício se mantenha em equilíbrio, lotando-se o maior quantitativo de pessoal possível nas unidades judiciárias diante da realidade que se apresenta.

FONTE: Folha Dirigida

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