segunda-feira, 27 de junho de 2011

BRIGADA MILITAR - RS


O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, aprovou concurso para o preenchimento de 2 mil vagas de soldados na Brigada Militar do Estado. Destas oportunidades, 1.400 serão destinadas a cargos na área de polícia ostensiva e as 600 restantes para bombeiro. Para essa seleção, não haverá a formação de cadastro reserva e todos aqueles que forem aprovados serão convocados. O edital do concurso ainda está em andamento e a previsão é que ele seja divulgado durante o mês de julho.
No Rio Grande do Sul, a polícia e o bombeiro são unificados em uma instituição só, que presta os dois tipos de serviços. Atualmente, segundo o Comandante Geral, Coronel Sérgio Roberto de Abreu, a Brigada sofre uma carência de 8 mil soldados. "Nós visamos começar agora um programa para recompletar os efetivos, iniciando com um concurso para dois mil servidores", disse ele.
O esperado é que haja, a partir dessa seleção, uma regularidade de concursos para o preenchimento de todas as vagas disponíveis. Nas últimas seleções, os períodos de validade eram de dois anos, com possível prorrogação de mais dois. Segundo o comandante geral, todos aqueles que foram aprovados foram convocados e a prorrogação do concurso não será necessária.
A previsão de contrataçao dos primeiros aprovados vai depender do cronograma estabelecido no edital. "Tão logo o concurso esteja pronto, até o final de outubro talvez, nós teremos condições de chamar os concursados", afirmou o Cel. Sérgio Abreu. A seleção não terá distinção entre os cargos de policial e os de bombeiro e deverá ser composta por prova escrita, exame físico e exame de saúde.
O salário base para soldados é de R$1.200 e, com os benefícios, a remuneração sobe para R$1.400. O candidato faz o concurso para o cargo de soldado e o final da carreira, no Rio Grande do Sul, é no posto de tenente. Através de seleções internas ele pode ser promovido, por antiguidade ou por critérios de merecimento, aos postos de segundo sargento, primeiro sargento e, por fim, tenente.
A escolaridade exigida será o nível médio completo. O Cel. Sérgio Abreu acredita que a exigência de nível superior faria diferença na formação do profissional, porém não haveria tempo para mudar a escolaridade requisitada do concurso. "Isso requer mudanças na legislação da carreira, o que leva algum tempo e, agora, nós não podemos esperar por essa modificação. Nós ainda precisamos contratar em nível médio", concluiu o comandante geral da Brigada. Ainda segundo ele, no último concurso, mesmo com apenas o nível médio sendo requisitado, a maioria dos candidatos possuía graduação completa ou estava cursando o nível superior.
FONTE: Folha Dirigida

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